Torias das 4 Causas:
Causa formal: o que dá forma ao objeto?
Causa material: de que o objeto é feito?
Causa eficiente: o que fez o objeto?
Causa final: para que serve o objeto?
Estou estudando um pouco sobre, superficialmente, (ou seja, sem ser por bases Aristotélicas diretas da fonte) a Ciência e suas 4 causas. Tal estudo diz sobre a visão de Aristotle sobre sua "forma científica" - Interessei-me pelo seu pensar ao estudar Lógica formal - Através do estudo do Trivium, é iniciado pelos profs. de lógica as '10 categorias do ser' que dialogam com algumas formas de categorização das essências dos signos da linguagem.
Recomendo fortemente que o leitor procure por "Trivium, 10 categorias do ser, as 4 causas e um pouco de contexto sobre a importância do estudo da lógica para com finalidade formativa'. Esta sessão do site tem como princípio, a discussão de tópicos formativos para a personalidade - além, teremos alguns textos sobre diversos assuntos pertinentes ao nosso tempo e espírito de hoje. Acredito viemente que é uma tarefa que tem de ser levado com responsabilidade pois o leitor não perderá nenhum tempo sequer ao ler esta sessão.
Para iniciar um pouco sobre o estudo da lógica e sua importância, levantei um tópico importante: As Quatro Causas de Aristóteles (fonte de Info)
As Quatro Causas de Aristóteles
O filósofo grego **Aristóteles** propôs uma resposta para essa questão em seu livro **Metafísica**. Para ele, se desejamos conhecer de maneira séria, científica, um determinado fenômeno ou ser, precisamos investigar as suas **causas**.
A ideia de quatro causas de Aristóteles é uma teoria filosófica que explica como os fenômenos ocorrem a partir de quatro tipos de causas: **material**, **formal**, **eficiente** e **final**.
Detalhando as Quatro Causas:
A **causa material** é o elemento que compõe o objeto ou fenômeno em questão. Por exemplo, a causa material de uma mesa é a madeira que a compõe.
A **causa formal** é a forma ou a estrutura do objeto ou fenômeno. Por exemplo, a causa formal de uma mesa é sua forma de retângulo com quatro pernas.
A **causa eficiente** é a força ou ação que causa ou produz o fenômeno. Por exemplo, a causa eficiente da construção de uma mesa é o carpinteiro que a constrói.
A **causa final** é o propósito ou o objetivo final do objeto ou fenômeno. Por exemplo, a causa final de uma mesa é servir como superfície para colocar objetos sobre ela.
Aristóteles e a Ciência Moderna
A **ciência moderna** tem uma abordagem diferente da de Aristóteles quando se trata de entender as causas de um fenômeno. Enquanto Aristóteles acreditava em quatro causas — a causa material, a causa formal, a causa final e a causa eficiente — a ciência moderna se concentra principalmente na **causa eficiente**, ou seja, a força ou a ação que leva a um determinado resultado.
Isso é porque a ciência moderna é baseada em observações empíricas e na experimentação, enquanto a filosofia de Aristóteles era mais baseada em especulações e na lógica.
Bom, tal tópico é relevante pra esse meu levantamento para ser possível eu demonstrar meu ponto principal: "a importância do estudo formal da lógica como forma introdutória ao pensamento crítico". Isso significa que estou apontado a Lógica como uma ferramenta possível e que, decerto, pode ser usada com objetividade.
Estive pensando sobre as 4 causas pois ultimamente estive dando uma pesquisada sobre meu incômodo ao Positivismo/Cientificismo. Um dia, eu simplesmente começei a ter um certo desconforto com "pessoas levando as coisas ao pé da letra". Decerto, tenho um histórico com essa sensação que foi por muito tempo algo que eu não conseguia dar uma forma concreta - pensei no passado (e hoje) que muitas pessoas hoje em dia pensam sobre as coisas terem causas, e suas causas, são coisas que trancendem nossos olhos e nossa experiência sensível. Isso pode-se dizer que não tem um certo e errado, mas sim que pode haver sim um "relativismo oculto". Por que? Vejo que a Ciência, hodiernamente é usada como um bode expiatório para a falta de entendimento. "Se a ciência não consegue investigar, significa que é porque não temos os aparatos de referência sensível o suficiente".
Vejo também que as pessoas usam a lógica como uma muleta para apenas um ponto em específico, sem levar e conta que usando a lógica, podem SEMPRE estar certas. Podem sempre armar códigos que são válidos pela regra universal da lógica.
O único problema é que somos seres que não conseguem enxergar grande parte das coisas simultâneamente. Temos de parar e enxergar a vida (não os problemas que dependem da lógica por si própria) como ela nos mostra, não como é verificado e regída pelo espírito da dsconfiança. O ponto é: Estar certo ou errado, sistematicamente (matematicamente) não é o caminho a se tomar aqui, mas sim o entre-caminho por sobre seu uso correto ou não. A lógica, sempre será importante para a base científica, e portanto, não pode ser usada em seu extremo por excesso ou falta. É necessário aprender a usa-la como objeto de investigação natural, não como uma lente que colocamos e não tiramos ao dormir.
É ideológico quando agimos em prol de ideias com um fim. Portanto, é melhor seguir o caminho que sempre desperta ideias novas. As ideias têm de ser investigadas. Está em nossa natureza como humanos.
Como dito acima, tive um histórico "problemático" com o positivismo pois sempre via como um exagero em paralelo às certezas que muitos tem. "O conhecimento somente pode ser 'conhecimento' quando é produzido pela ciência. Acredito que a escola positivista, para o pensamento integral do ser humano, não tenha um fim "ruim" por essência, mas sim um fim inocente e que não enxerga a parte humana que prevalesce sobre os próprios olhos do positivista. “School has become the world religion of a modernized proletariat, and makes futile promises of salvation to the poor of the technological age.” ― Ivan Illich, Deschooling Society
Meu último ponto aqui é: Quando somos enfim direcionados à educação apenas para decorar fórmulas e entender mecanismos, estamos vivendo numa sociedade que valoriza mais o tarbalho do que o pensamento. Tal visão, para mim, é considerada algo que não suporto como um ideal de vida. O trabalho é necessário pois é função, é algo primitivo. Agora, o trabalho, um dia pode ser chamado com o mesmo nome e se referir a outra coisa, que sem o olhar humano, pode ser considerado escravidão.
Um senhor de terras no passado quando planta suas maçãs, cana-de-açucar, café utilizando-se de mão de obra escrava, ao seu ver, está apenas economizando horas de trabalho e visando a estatística de seu lucro. Para o escravo é o inferno na terra, é sua vida sendo exaurida e doada para outro.
Portanto, acho importante olhar as coisas numa perspectiva melhor para ser possível considerar que nos dias atuais, somos pessoas que estão sendo direcionadas ao ócio, ao pensamento negativo, à não criação, apenas ao aproveitamento de ideias, sem novidades. Pode sim ser este um curso natural das coisas. Mas cuidemos uns aos outros para que sempre haja pessoas despertas e com disposição para certificar-se da importância cotidiana da auto-consciência e adequação à realidade.
About Trivium way
“Studying the liberal arts is an intransitive activity; the effects of studying these arts stays within the individual and perfects the faculties of the mind and spirit. The study of liberal arts is like the blooming of a rose; it brings to fruition the possibilities of human nature. The utilitarian or servile arts enable one to be a servant - of another person, of the state, of a corporation, or of a business - and to earn a living. The liberal arts, in contrast, teach one how to live; they train the faculties and bring them to perfection; they enable a person to rise above his material environment to live an intellectual, a rational, and therefore a free life in gaining truth.” ― Sister Miriam Joseph